Às vezes penso se não será cedo de mais para este sentimento... baixei a guarda, tirei a mascara, e volto a partir os mesmo ossos...
Deixei-te entrar... e agora?!
Sei o que me levou até ti, só não sei o caminho de volta.
Sei a cor do olhar e o calor do toque, só não sei ignorar os afectos, silenciar os pensamentos, ser insípida e infelizmente indolor.
Sei o que tens que gosto, sei o que despertou algo, sei o que me deixou em ti... só não te sei a ti!
Dói-me o que me falta...
Deixei-te entrar... e agora?!
Sei o que me levou até ti, só não sei o caminho de volta.
Sei a cor do olhar e o calor do toque, só não sei ignorar os afectos, silenciar os pensamentos, ser insípida e infelizmente indolor.
Sei o que tens que gosto, sei o que despertou algo, sei o que me deixou em ti... só não te sei a ti!
Dói-me o que me falta...
Sim, o amor é vão
É certo e sabido
Mas então (porque não) porque sopra ao ouvido
O sopro do coração
Se o amor é vão
Mera dor
Mero gozo
Sorvedouro caprichoso
No sopro do coração...
Mas nisto o vento sopra doido
E o que foi do corpo num turbilhão
Sopra doido
E o que foi do corpo alado nas asas do turbilhão
Nisto já nem de ar precisas
Só meras brisas,
Raras
Raras
Raras
Corto em dois limão
Chego ao ouvido
Ao frescor
Ao barulho
Á acidez do mergulho
No sangue do coração
Pulsar em vão
É bem dele
É bem isso
E apesar disso eriça a pele
No sopro do coração...
Clã in Lustro
Letra de Sérgio Godinho
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