segunda-feira, 29 de setembro de 2008

É de fazer curto circuito...

Estava eu inda à pouco a curtir uma tvzita... e lá no meio do zaping deparo-me lá com o João Manzarra (Man-za-rra, ok está bem escrito!) a fazer uma figurinha triste (isto, para quem não sabe, no curto circuito, na sic radical)! Não que não seja o costume fazer, mas esta foi particularmente hilariante! Mostrando como é que se devia entrar numa disco e bombar... meus amigos, pior do que isso, ah! e do que o ser da capoeira a dançar (eu também tenho alguma dificuldade a levantar os pés do chão, já disse que sou da geração rock, isto é, só curto com o cabelo e pouco mais!), só mesmo aquela cena verdadeiramente triste do meu esqueleto a voar pela sala dançando lambada com minha querida Praia numa festa no Clube Mau Mau às moscas!
Tenho dito!

Obrigados!

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Mau tempo no canal


Ainda à pouco estava na sala de chuto cá de casa, vulgo varanda, e para além do prazer de me esfumaçar com o belo do cigarro (raios parta o vício!) deu para vislumbrar-me com os relâmpagos da trovoada que ai anda no mar! ( Siiiim é verdade... da varanda cá de casa temos uma vista fantástica sobre o mar!) Tenho-vos a dizer que para além de não gostar nada de chuva, adorei o espectáculo! Isso e o cheiro a terra molhada...
Só espero que depois da tempestade venha a bonança (mesmo!) que a amanhã a festança será rija! O aniversário da mamã e da vovó... precisamos de bom tempo òh S. Pedro! Até os manos vão aparecer cá de surpresa! hehehe (Shiu... fica só entre nós! ;) )

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Duas sugestões!

Cá vão duas sugestões, uma literária outra musical, à não perder!





A sugestão literária é esta, "O sol cai no Tibete", de Xinran, segundo a descrição da editora:

"Uma verdadeira história de amor, desencontro, lealdade e sobrevivência nas montanhas do Tibete. Uma extraordinária versão do "Topo do Mundo" visto pelos olhos de uma mulher chinesa de uma coragem inesquecível, chocante, reveladora e bela. Um retrato único de uma mulher e de um país varridos pelo destino. No início dos anos 60, circulou pela China a notícia de que um soldado chinês fora brutalmente devorado pelos abutres num ritual tibetano. Xinran era então uma menina pequena, a história fascinou-a e aterrou-a. Trinta anos mais tarde, encontrou uma mulher chinesa que lhe contou os factos verídicos que deram origem à lenda. O nome dessa mulher era Shu Wen, e passara toda a sua vida vagueando nas montanhas do Tibete. "


Para os que sempre arranjam desculpas para não ler, tenho a dizer que o livro não é caro, não é grande e muito menos enfadonho!

Ficamos a conhecer um bocadinho da cultura tibetana!



Como sugestão musical, "O melhor de Carlos Paredes".

Para esta sugestão, sou demasiado pobre em palavras para poder descrevê-la, por isso apoio-me nestas:

"Deste disco, quase que se salta o eterno "movimento perpétuo", ondulante carisma fino, que nos toca nos ouvidos e nos perturba com uma desmedida calma; um hino crente de desejo compulsivo de desejar um mundo só dele... como poucos."

Uma vez ofereci este disco, sendo que foi daquelas prendas que também seriam para uso-fruto próprio. Esta deixou de ser possível à determinada altura, e eis que assim sem saber ler nem escrever recebi-o de prenda neste último natal (este e um do Miles Davis... outro must!). É caso para pensar que o que é para nós nos vem sempre parar às mãos... não sei se será ou não, prefiro pensar que foi uma feliz coincidência!

Enjoy!

domingo, 7 de setembro de 2008

Oiça lá ó senhor vinho!


As vindimas já andam aí... já se sente a febre do mosto no ar... vamos à ele!

Já à muito que não vos dava música... por isso, e porque gosto desta, cá vou entrar numa de musicol!


Oiça lá ó senhor vinho - Mariza

Oiça lá ó senhor vinho,
vai responder-me, mas com franqueza:
porque é que tira toda a firmeza
a quem encontra no seu caminho?

Lá por beber um copinho a mais
até pessoas pacatas,
amigo vinho, em desalinho
vossa mercê faz andar de gatas!

É mau procedimento
e há intenção naquilo que faz.
Entra-se em desequilíbrio,
não há equilíbrio que seja capaz.

As leis da Física falham
e a vertical de qualquer lugar
oscila sem se deter
e deixa de ser perpendicular.

"Eu já fui", responde o vinho,
"A folha solta a bailar ao vento,
fui raio de sol no firmamento
que trouxe a uva, doce carinho.

Ainda guardo o calor do sol
e assim eu até dou vida,
aumento o valor seja de quem for
na boa conta, peso e medida.

E só faço mal a quem
me julga ninguém
e faz pouco de mim.
Quem me trata como água
é ofensa, pago-a!
Eu cá sou assim."

Vossa mercê tem razão
e é ingratidão
falar mal do vinho.
E a provar o que digo
vamos, meu amigo,
a mais um copinho!

sábado, 6 de setembro de 2008

zzzzzZZZZZZzzzzz a saga continua!!!!!

Bom meus amigos... então é assim, como estava eu cheia de sono, meu corpo falou mais alto que a vontade de continuar a tricotar meu cachecol lilás (isto de não ter nada que faça tem que se lhe diga... até tricot faço!) e fui fazer uma sesta.. ou pelo tentar... porque minha querida amiga melga lá deu novamente ar da sua graça... qual "The flight of the bumblebee" qual quê... lá o Korsakov tinha que vir ver isto... era bem melhor que seu besouro!!!! Eu numa atitude de desespero, armei-me em parva (sim porque as Glock 19 de 9mm é só pa os "Xenhôres" Guardas!) levantei as mãos e num simples bater de palmas... byebye Marivone... lá se foi a melga! Ufa... deu luta! Agora só espero a famelga da dita cuja (enxame ou lá o que for... não percebo nada dessa bicharada) não venha reclamar os restos mortais! Ups...

zzzzzZZZZZZzzzzz




Ehpa... há tanta coisa interessante pra falar, mas nesta altura só me apetece falar do raio da MELGA que decidiu acordar-me as 4:00 da matina com uma zumbideira que Deus nos acuda nos meus ricos ouvidos. Será provavelmente esse o motivo para a estas horas estar com uma soneira dos diabos! Lá decidi pegar no livro, numa tentativa frustrada de ser vencida pelo cansaço da leitura, como se esta fosse possível com minha companheira furtiva de quarto! Lá andei de revista em punho a tentar matar a dita cuja, mas quando isto acontecia ela colava-se ao tecto! Raios parta a melga! Ainda pensei em ir buscar Dum-dum, mas não me apetecia acordar envenenada com uma melga morta em cima! Fazer o quê... lá rendi-me... fechei o livro e cobri-me toda, numa tentativa frustrada (e anaeróbia) de conseguir adormecer! Pufffff...

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Trabalho procura-se...


Entediada... confirmo!
Viciada... confirmo!
Pobre... confirmo!
Nada mais a acrescentar...


segunda-feira, 1 de setembro de 2008

After a while... you learn!




No sábado recebi um email que me deixou profundamente triste. Era um grito de ajuda por algo que já devia ter sido resolvido à muito. Nossos caminhos cruzaram-se a algum tempo, no entanto foi quando eles aparentemente se separariam que realmente se uniram. Uniram-se na semelhança da dor pela perda de alguém querido. No entanto a forma de encarar a realidade foram opostas. O abismo que separam as duas formas de enfrenta-la foram determinantes na forma de ver a nossa vida e naquilo que acreditamos hoje. A mágoa, tristeza e vingança nunca foi minha opção, no entanto era um caminho fácil e à-mão-de-semear. Foi o que tu escolheste! Tentei de alguma forma melhorar tua dor, mas era uma bola de neve. Um dia tive esperança que tudo melhorasse pois senti alguma mudança de atitude da tua parte. Vontade de mudar, novos objectivos e ares… no entanto isto não era por ti, mas por outra pessoa. Na altura disse-te vezes sem conta que não era esse o caminho. Fizesses o que fizesses deverias fazê-lo por Ti e não por outrem, para além de esse outrem ser tua inspiração, como tu dizias. Hoje lamento imenso, e é com muita dor que vejo uma pessoa que gosto afundar-se desta maneira. Tens tanto valor! Nunca viste isso… Tenho medo das consequências que isto tudo poderá ter e de que seja tarde de mais para ti. No fundo, a resposta para tudo esteve sempre em ti. Não vale a pena chorar sobre o leite derramado, tens é que agarrar-te ao (pouco) que ainda tens e seguir em frente… POR TI! Nunca disse que era fácil!



"After a while you learn the subtle difference between
holding a hand and chaining a soul,
And you learn that love doesn’t mean learning and
company doesn’t mean security,
And you begin to learn that kisses aren’t contracts
and presents aren’t promises,
And you begin to accept your defeat with your head
up and you eyes open, with the grace of an adult,
not the grief of a child,
And you learn to build all you roads on today
because tomorrow ground is too uncertain for plans.
After a while you learn that even sunshine burns if
you get too much.
So you plant your own garden and decorate your own
soul, instead of waiting for someone else to bring you flowers.
And you learn that you really can endure...That you really are strong,
And you really do have worth."

Veronica A. Shoffstall